05 julio, 2006
Escrever à mão
No Livro de Crónicas de Lobo Antunes diz:
Julgo não ter medo da morte, não ter medo do dentista, da lepra, dos políticos, mas tenho medo dos computadores. (...) Por isso escrevo a mão.
E é que os teclados foram feitos para a prosa que esmorece. Podemos escrever no computador para o blog, para o jornal, para preencher qualquer coisa pouco profunda, mas o sentimento da poesia só pode ser tirado da alma com uma caneta daquelas que deixa os dedos azuis ou pretos. Onde deixei aquela caneta para escrever poemas no comboio?
Pois. Não sei.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
Primero de mayo
Se cumplen 138 años de una huelga en Chicago que reivindicaba la jornada laboral de ocho horas. Hoy mucha gente no sabe por qué la fecha d...
-
Desde hace unos meses hay en la barandilla del puente de la Universidad de Badajoz unas flores que nos recuerdan un trágico accidente. Quien...
-
La segunda Guerra Mundial nos colocó al borde del abismo. Vimos una ideología totalitaria, racista y antisemita acaparar poder político, que...
-
Una canción de Silvio Rodríguez grabada hace cuarenta y tres años lleva por título ‘ Fábula de tres hermanos’ . El mayor de esos fraternales...
1 comentario:
Há tempo que eu também escrevo com caneta, dessas canetas que deixam os dedos azuis ou pretos. Eu tinha nove anos quando a minha madrinha me regalou a minha primeira caneta. Pouco tempo depois, o meu irmão me deu a caneta mais especial que eu tive.
Agora tenho muitas, de muitas cores, pequenas, com desenhos... Ainda eu tenho una caneta amarela que nunca escreveu bem, mas é muito bonita. Neste Natal tive como prenda uma caneta, dessas especiais que não sei quando vou utilizar...
Eu não perdi nenhuma das minhas canetas, mas agora não tenho ganas de escrever...
Publicar un comentario